segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Sapatada

É uma receita simples:

Jogue ovos na careca de José Serra. Passado um tempo você terá uma torta...na cara de José Genuíno. Passado mais um tempo tempera com uma sapatada...em Bush.

É uma receita deliciosa pra indignação, repulsa, aversão e descontentamento.

Pois é, a sapatada que Bush levou foi bem merecida. Lamento o fato dele ter feito aulas com o Chuck Norris e ter adquirido uma agilidade impressionante. Ou será que ele fez um pacto com o diabo? Ou será ele próprio o diabo? Tudo me leva a crer nessa última opção. Mas o meu lado humanista e sarcástico, me faz pensar nas aulas com o Chuck Norris mesmo! Imagino horas de treinamentos, aqueles desafios impossíveis que só Chuck Norris consegue ultrapassar...agora ele e Bush!

Lamento, também, o fato dos outros jornalistas não ajudarem a fazer um montinho de sapatos em cima do dito cujo.

E se eu fosse dono da Adidas ou Nike chamaria esse jornalista para ser meu garoto-propaganda. Imagina que sucesso! Não precisariam mais gastar seus ovos em carecas que não os merecem. Não precisariam estragar tortas na cara de quem está ligando mais para o conteúdo de suas cuecas. Seriam sapatadas por todos os lados, como uma epidemia! E não me venham falar "Quem nunca errou que atire o primeiro sapato.". Todos nós erramos, sim. Em contrapartida meu slogan seria: "Atire, sim, o primeiro sapato se você sente que te fazem de trouxa!".

Sacada de gênio...ficaria rico!

SAPATADA EM BUSH - http://www.youtube.com/watch?v=pOqsBRS7lBY

JOGUINHO PARA MATAR UM POUCO A VONTADE - http://bushbash.flashgressive.de/

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

OH (vírgula) BENDITA VÍRGULA!

Vírgula pode ser uma pausa...ou não.

Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.

R$ 23,4.
R$ 2,34.

Pode ser autoritária.

Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.


A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.
Não, queremos saber.


Portanto (vírgula) não mude uma vírgula do que registro aqui!
Mas no exercício abaixo (vírgula) empregue a vírgula onde quiser...

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

...ou depois de TEM ou depois de MULHER.


[besteira (vírgula) mas nem tanto (vírgula) recebida por e-mail]

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Um teatro para cada um. Um teatro para todos.

O ESPAÇO NO CENTRO
Eugenio Barba
"Cada um de nós que comece a fazer teatro se confronta com quatro questões, e deve resolvê-las de maneira absolutamente individual.
Como fazer teatro? Como alcançar tamanha eficácia em sua relação com o espectador, o que nós podemos denominar de o artesanato, o aspecto técnico, o savoir-faire? Como utilizar a sua própria presença psíquica, mental e física para suscitar no espectador algumas qualidades de energia que restabelecem o diálogo do espectador com ele mesmo, com sua própria história pessoal e histórica?
Por que fazer teatro? Por que nós passamos anos e anos aprendendo, nos impondo uma autodisciplina? Que voz íntima é esta que nos cochicha baixinho? É esta a verdadeira essência e sabemos que este cochicho nós não podemos formular em palavras sem que nos tornemos ridículos, sem que fiquemos profundamente vulneráveis.
Onde fazer teatro? Dentro da instituição 'teatro' ou fora da instituição? Em um hospital, uma prisão, na rua? Existe uma grande diferença no que diz respeito à visão de mundo, a uma tomada de posição, e também do ponto de vista técnico.
Por que você faz isto? Quem é o seu espectador? Seu espectador, e não seus espectadores. Na verdade, todo o trabalho começa sem pensar no espectador. Ele começa sempre com uma dose de insegurança, deixando jorrar todas as associações, as idéias, as visões mais estranhas, mais chocantes. Depois chega um momento em que o encenador não é mais o camarada, o parceiro leal de seus atores, em que o encenador muda definitivamente de 'campo' e em que ele se torna leal para com seus espectadores. É o momento em que todo o processo começa a ser julgado segundo a percepção do espectador.
Mas qual espectador? Quem é o espectador que me acompanha? Com quem eu diálogo, com quem eu posso me medir, que possa me dar retorno se um pequeno detalhe que meu ator trabalhou durante horas e horas será ou não eficaz? No início, quando eu comecei a trabalhar com os atores, eu não sabia muita coisa. Quando eu tinha problemas, começava a andar pela sala, parava em um canto onde existia um espectador invisível: Grotowski, com quem eu tinha trabalhado três anos. Eu o perguntava: 'Como eu vou resolver isto?'. Ele me dava respostas. Mas eu pensava que se eu fizesse o que ele me dizia, todos me tomariam como um mero imitador. Então eu mudava. Este momento, em que minha indecisão e minha insegurança puderam se confrontar com este espectador tão severo, mas que reagia, engajado, a todas as minhas idéias, foi essencial. Com o tempo, este espectador ficou no meu espírito mas outros espectadores se juntaram a ele. Atualmente, existem ao menos quatro.
Existe uma criança. As crianças, quando ainda pequenas, não têm a capacidade de abstração. É muito importante fazer um espetáculo que uma criança de três anos possa compreender. Então, eu trabalho de maneira a realizar um esqueleto dramatúrgico essencial e simples.
Existe também um espectador surdo. Através do visual, eu devo lhe contar aquilo que as palavras não lhe contam.
O terceiro espectador é cego. Tudo repousa então sobre a maneira com que eu crio o silêncio, com que eu crio o espaço através da voz. A voz lhe dá a sensação de que ele pode relaxar ou prestar atenção porque alguma coisa está lá. Tudo isto em relação ao texto, o que quer dizer uma montagem que, por um lado, utiliza as possibilidades sonoras da língua, e, por outro, todas as associações semânticas que ele pode nos fornecer.
O quarto espectador é Jorge Luis Borges, o homem que leu todos os livros. Então, o espetáculo vai estar repleto de detalhes, associações, citações que somente Borges vai compreender.
Um dia, eu descobri que este espectador fundamental, que de início eu chamava de Grotowski, tinha se transformado. Ele virou uma espécie de olho que me vê e me julga, e que me permite transcender a própria situação do teatro. E aí, eu me religo a uma tradição, a uma história, minoritária mas bastante forte, de um teatro que sempre lutou para que o espetáculo perca a sua função estética de espetáculo e adquira um outro valor para cada espectador individual.
Eu denominei a minha intervenção: 'O Espaço no Centro', porque tudo isto que eu disse dos diferentes espectadores não se endereça a um espectador real, isto se endereça a um 'espectador no centro'. Isto que eu tentei criar é uma planta que nós devemos proteger e sobretudo não forçar, pois corremos o risco de desenraiza-la. Uma planta que possa pulsar neste espaço central, que está em nosso interior, nesta parte de nós que vive exilada, que gostaria de reaparecer e viver em sua própria terra, visível, mas continua lá, escondida. "

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Um bom motivo para retornar!


Vinha pensando constantemente em retornar a postar neste blog abandonado. Mas não tinha idéia do que fazer para voltar por cima. Quando, de repente, uma idéia que surge, mas não motivada por mim. Motivada por milhões. Motivada pelo ÚNICO HEXACAMPEÃO BRASILEIRO e ÚNICO TRICAMPEÃO CONSECUTIVO!

Ah, o São Paulo Futebol Clube!!!

Só me traz alegria! Eu, que com apenas 23 anos já vi meu time ser NOVE VEZES CAMPEÃO PAULISTA, CINCO VEZES CAMPEÃO BRASILEIRO, TRÊS VEZES CAMPEÃO DA LIBERTADORES, TRÊS VEZES CAMPEÃO MUNDIAL e muitas outras conquistas que não caberiam apenas em uma postagem!

Realmente, não haveria melhor forma de retornar!

Obrigado São Paulo!


"Tu és forte, tu és grande

Dentre os grandes és o primeiro"